- Pela substituição do sujeito por um pronome
- O Germano comeu o pão.
- (Ele) comeu o pão.
- *(Eles) comeu o pão.
- Pela identificação do sujeito com a frase "Foi SU que -"
- A Graça segurou a mala.
- Foi a Graça que segurou a mala. (e não a Maria).
- Pela estrutura pseudo clivada"(Quem + O que) SV ser SU"
- O Estevão abriu a porta.
- A pedra partiu a janela.
- Quem abriu a porta foi o Estevão.
- O que partiu a janela foi a pedra.
- Pela topicalização do sujeito, passando-o para a direita de estrutura*:
- A Solange tapou o frasco.
- O frasco foi tapado pela Solange.
- Pela interrogativa de instanciação, "Quem -", "O que - "
- O filme pareceu pequeno.
- O José pareceu pequeno.
- (Quem + O que) pareceu pequeno?
OBS: Nas frases básicas o sujeito (SU) ocorre na primeira posição argumental da frase; é o controlador (típico da concordância verbal); preferencial da anáfora frásica; exclusivo dos pronomes anafóricos.
Quando o SU é um pronome não enfático tem, geralmente uma realização nula. A inexistência de SUs «gramaticais», aparentemente vazios, funcionam como «suporte» em estruturas de verbos impessoais. A inexistência de uma forma pronominal nominativa que exprima o chamado SU «indeterminado» pode ser expresso pelo clítico nominativo se acompanhado pela 3º pessoa do singular de um verbo e pela 3ª pessoa do plural de um verbo com o SU nulo.
Cf. MATEUS, H. Mira et alii: Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Caminho, 1989
Exercício: Identifique o sujeito da frase escrita no quadro, da imagem em cima, aplicando os testes acima descritos.
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